«Liberté! Sauvons la liberté! La liberté sauvera le reste!» Victor Hugo.

24/08/2007

Albert Jay Nock, forgotten man of the right

If a regime of complete economic freedom be established, social and political freedom will follow automatically; and until it is established neither social nor political freedom can exist. Here one comes in sight of the reason why the State will never tolerate the establishment of economic freedom. In a spirit of sheer conscious fraud, the State will at any time offer its people "'four freedoms", or six, or any number; but it will never let them have economic freedom. If it did, it would be signing its own death-warrant, for as Lenin pointed out, "it is nonsense to make any pretense of reconciling the State and liberty". Our economic system being what it is, and the State being what it is,all the mass verbiage about 'the free peoples' and 'the free democracies' is merely so much obscene buffoonery. Memoirs of a Superfluous Man, de Albert Jay Nock.
Albert Jay Nock foi um grande personagem no panorama coletivista nas décadas de 1930 e seguintes nos Estados Unidos. Grande adversário das políticas de Roosevelt e do seu plano fascista conhecido como New Deal, Nock, que se definia um anarquista filosófico, via como um grande adversário dos indivíduos o poder do Estado. A leitura do livro Der Staat (leia também o escrito The Idolatry of the State, de 1927) de Franz Oppenheimer deu algumas grandes bases teóricas para Nock criticar o Estado como uma entidade, e não este ou aquele Estado em particular. O livro que reflete muito dessa sua visão é o clássico Our enemy, the state. À semelhança de alguns membros da Old Right, como por exemplo Frank Chodorov, Nock não acreditava, ou melhor, acreditava como errada a política externa dos Estado Unidos. Acredito não ser necessário dizer onde o pensamento de Albert Jay Nock foi servir de influencia.

Dezenas de outros intelectuais e economistas, como Murray Rothbard, o próprio Frank Chodorov, conservadores como Willian Buckley, e, ainda, alguns pensadores paleoconservadores na época dos acontecimentos da Guerra Fria. O seu excelente livro, Memoirs of a Superfluous Man, pode ainda ser lido com grande prazer e como fonte de excelentes idéias. Tantos anos depois de ter sido escrito parece que o futuro que Nock previa para a liberdade não foi alcançado. Isso dá motivos a mais para que leiamos de novo seus escritos, e, partindo deles, adaptá-los à nossa realidade, que, na verdade, não está tão diferente da que ele vivia.

Para uma introdução ao seu pensamento, leia este completo ensaio Albert Jay Nock's Laws of Political Process, de Mark Sunwall. Este ensaio de Wendy McElroy (Nock on Education) também é um bom começo. Mas isto aqui é simplesmente fantástico.

arquivo